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SEMENTES DE POESIA
“Sementes de Poesia” foi um livro produzido em 2003 a partir do IV Concurso Regional de Literatura – Prêmio Paulo Eiró promovido pela Casa de Cultura de Santo Amaro.
Concorrendo com o poema "Estranhos Poderes" (clique aqui para ler este e outros poemas premiados), premiado em terceiro lugar, foi nessa oportunidade que passei a me interessar e a participar de concursos dessa natureza, na expectativa de que os meus “rabiscos”, tal como eu mesma os chamava, pudessem se acomodar em algum espaço que não fosse exclusivamente o de minhas gavetas. =)
A PALAVRA EM PRISMA 2: ANTOLOGIA POÉTICA
(A palavra em prisma 2: antologia poética. São Paulo: Escrituras, 2004. 96 p. il.)
Com mais de 10 anos de tradição, o Projeto A Palavra em Prisma, por meio de concurso literário, publicou mais de 200 autores novatos e veteranos. Tudo começou com o Seminário Literatura: A Cultura da Palavra, realizado em 18 e 19 de outubro de 2002, como parte do Projeto A Palavra em Prisma, dentro do Programa de Ação Cultural desenvolvido pela Secretaria de Cultura de Guarulhos e Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas de Guarulhos. O projeto foi idealizado pelo Prof. Valmir de Souza, Prof. César Magalhães Borges, João Canobre, Profª Maria Cláudia Fernandes e Angelo Macedo. Ainda estavam presentes no Seminário: Sérgio Mamberti, repentistas Jucélio Costa e Dedé Laurentino, Prof. Edmir Perroti, Hamilton Faria e Raimundo Gadelha.
A Palavra em Prisma, em sua configuração inicial, segundo César Magalhães Borges, contou com oficinas poéticas (coordenadas por César Magalhães Borges), oficinas de narrativa (coordenadas por José Alaercio Zamuner), Clássicos da Literatura (coordenados por Joseli Magalhães Perezine), Cafés Filosóficos (coordenados por Valmir de Souza) e mostras de cinema (coordenadas por João Canobre).
Em 2003, a seleção dos trabalhos ficou a cargo de Ibrahim Khouri, Cláudio Ribeiro Barros, Cláudio Donato, Gilberto Sorbini, Isabel Borazanian, José Alaercio Zamuner, Wilton Carlos Rentero e César Magalhães Borges. A coordenação geral foi de Maria Cláudia Fernandes. O Verso em Canto e a ExPoema foram coordenadas por César Magalhães Borges.
Expoema
Pop pretensioso, Alexandre Saito
Anônimo ato, Regina Viana
I Chega!, Mauricio Del Manto
Abalado, Antonio Carlos das Chagas
Arte em vão, Sérgio Augusto
Abra os olhos, Roberta Villa
Palhaço vira-mundo, Alexandre Saito
Luz balão, Urbano do Vale
O rito, Fábio Mello
Philoversal, Fábio Melo
O Verso em Canto
O dia em que Deus não deu a outra face,. Alexandre Saito
Náufrago, Anderson Ferreira
A canção do lago da Cruz de Malta, Cláudio Melim Dona
Momento, José Braz Uzuelle de Moraes
Agnus Dei, Gisele Cristina Laranjeira
Arrumação, Gisele Cristina Laranjeira
Sem você, Gisele Cristina Laranjeira
Rincão, Anderson Ferreira
“Eu, Angélica”, Roberta Andressa Vila Gonçalves
Filiação, José Braz Uzuelle de Moraes
Infância, Regina Mara Magalhães Viana
Faces, Iara Cristina de Fátima Mola
A descoberta da vida, Iara Cristina de Fátima Mola
Degredo, Paulino de Souza Barbosa
Ensaio fotográfico, Denis Dias Ferreira
Vida moderna, Emmanuel G. G. Lisboa
Avante, Roberto Pereira Pardinho
Esperança, José Braz Uzuelle de Moraes
Marcha eslava, Sérgio Ferreira Mendes
Feto, Marcos Alexandre Cavalcante
O jardim proibido, Eline de Jesus Garcia
Disponível em: <https://apalavraemprisma.wordpress.com/edicoes-anteriores/2004-2/>. Acesso em: jun. 2017.
A HISTÓRIA DE PROFESSORES SINGULARES
(MOLA, Iara Cristina de Fátima; SIMKA, Sérgio. A história de professores singulares. Santo André: Editora UniABC, 2004.)
APRESENTAÇÃO
A história de professores singulares enfoca a humanização na relação entre professor e aluno, cuja hierarquia, estabelecida ao longo de anos, tem provocado, se não danos irreparáveis, pelo menos o abandono aos sentimentos de solidariedade, de afeição, que se devem alicerçar numa relação entre humanos seres, antes de tudo.
Quantos de nós não passamos por situações nas quais ficamos literalmente paralisados, ou tremendo de medo, ante uma resposta dada por um professor insensível? Ou que não moveu sequer o semblante para nos compreender?
Quantos de nós não tivemos nossa capacidade criativa anulada, em tenra idade, por conta de um professor que atentou apenas para nossa expressão lingüística e não para as nossas idéias, borrando de vermelho o nosso pensamento?
Quantos de nós não receamos ainda hoje determinadas disciplinas exatamente pelo fato de termos tido professores que, em vez de nos insuflarem amor, fizeram que adquiríssemos ódio?
Quantos de nós não carregamos na vida adulta traumas provenientes de professores cuja postura, no início da vida escolar, resumiu-se em desprezar aquele humano ser pequenino que um dia tentou saber um pouco mais? Ou que ousou duvidar? Ou que simplesmente não entendeu? Ou que precisava tão-somente de uma palavra de carinho? Ou de um olhar de enternecimento? Ou que apenas precisava da aproximação do mestre para que a dor que talvez não estivesse sentindo se transformasse em sorriso?
Quantos professores, detentores de títulos de mestre e de doutor, não têm a sapiência de enxergar o aluno não como ALGUÉM portador de um registro acadêmico, que se encontra ali para receber o seu conhecimento livresco, mas como um HUMANO SER que é singular, talentoso, lindo, que merece ser tratado como se ele fosse nós? Que tipo de tratamento dispensaríamos a nós mesmos? Por certo não caberiam o orgulho, o desestímulo, o ar zombeteiro, o “deixa pra depois”, a arrogância, a ostentação. Por que então a relação entre professor e aluno constitui momentos para externar aquilo que não somos para nós?
Este livro não conta apenas uma história em que o processo de humanização é possível, mas reafirma que a educação, sim, constitui um pólo transformador. E pode se tornar ainda mais poderoso quando professor e aluno começarem a entender (e sentir) que aquilo que os motiva, e que os mantém vivos, provém na verdade de um único coração.
Os Autores
NOS AN-VERSOS DA ALMA
(MOLA, Iara. Nos an-versos da alma. São Paulo: Casa do Novo Autor Editora, 2005.)
APRESENTAÇÃO
Não é de hoje que a humanidade em geral busca, de várias formas, a conquista da felicidade. Mas onde encontrá-la? Como obtê-la? Será que ela realmente existe?
Bom, para pensar um pouco nessas e em outras questões, acredito que valha a pena fazer uma breve viagem na história.
Observando a civilização egípcia, podemos notar um povo que trabalhava feliz e devotamente, que desenvolveu como ninguém o culto da morte e assombrou a engenharia de todos os tempos com suas grandes construções.
Já a felicidade do povo hindu, terra dos iogues e dos mahatmas, estava na glorificação de suas fé e esperança, cantadas nos Vedas e Upanishads.
No caso dos israelitas, há muito se felicitavam com a sua raça forte e homogênea – o contrário dos milenários chineses, que buscavam na requintada sabedoria moral de seus antepassados a paz que tanto almejavam.
É válido também lembrar que a felicidade se fez no povo grego através de seus inúmeros artistas e pensadores, nos quadros das filosofias e das ciências – as quais nos servem de referência até hoje –, coisa que não se via nos primórdios de Roma, mas que, em compensação, os etruscos, fundadores da Itália moderna, deram fartos exemplos ao mostrar o quanto eram esforçados, operosos e inteligentes.
Seja como for, podemos contar dois mil e cinco anos da Era Cristã, e, mesmo com todo o respeito a personagens importantíssimos da História, como Tut Ankh Amon, Gandhi, Crisna, Buda, Abraão, Moisés, Fo-Hi, Lao Tsé, Confúcio, Pitágoras, Xenófanes, Sócrates, Rômulo e tantos outros, acredito que a maioridade espiritual da Humanidade terrestre se deu no momento em que aquela humilde manjedoura recebeu Jesus de Nazaré, o Cristo, que com sua exemplificação mostraria a todos os corações o código da fraternidade e do amor, essas duas sementes que, se plantadas nos terrenos da fé e da esperança, nos darão o direito de colher a felicidade futura que tanto buscamos de várias formas, ainda falíveis.
Nas linhas que seguirão, o leitor amigo irá se deparar com a emocionante história de José Renato Fernandez, ou, se preferir, o José Renato... Talvez, um dia, simplesmente José... que é filho do senhor José Alexandre e da dona Luzia, que é primo do João Luiz, que por sua vez é filho da tia Ana, que é irmã de dona Luzia, que nem conheceu a Fernanda Cecília, que gostava do senhor José Alexandre, que era irmão do tio Tonho... Dá para entender? Espero que não, porque isso não é nem o começo...
Pois é, a vida é assim, um infindável número de encontros, desencontros e reencontros que sequer nos dá a chance de adivinhar para onde ela está nos levando nesse exato momento – o que, no caso, a torna ainda mais intensa e interessante de ser vivida.
Quero antecipar que o que há de singular em todos os personagens é justamente a busca dessa felicidade que atravessa os tempos; e, agora, arrisco dizer: eles devem estar no caminho certo, pois cada um, a seu modo, nos dá sinais de que aquelas duas sementinhas estão presentes em seus atos. É isso mesmo: a fraternidade e o amor! Amor este que vem ganhando cor e forma, alma e corpo, e se personifica nas atitudes de cada um de nós, seja no abraço amoroso de um filho, no sorriso de um vizinho, na emoção de ler a carta de Paulo aos Coríntios, ou mesmo quando os quatro rapazes de Liverpoll cantaram para mais de um milhão de pessoas uma canção especialmente feita para a primeira transmissão ao vivo mundial, que resume no ontem, no hoje e através de todos os tempos o ensinamento imortal do nosso grande Mestre Galileu: “All you (we) need is love”.
André Mola
Graduando da Universidade Livre
de Música Tom Jobim, professor de
violão dos colégios Parthenon, cantor,
compositor, instrumentista, regente,
arranjador e sonoplasta.
A REDAÇÃO E SEU ENSINO
(SIMKA, Sérgio; JÚLIO, Marcos (Org.) . A redação e seu ensino. São Paulo: Espaço Editorial, 2005. v. 1. 120 p.)
SINOPSE
A área de Letras compreende um conjunto de saberes sistematizados ao longo de décadas. Livros que tenham por finalidade apresentar de que maneira esse conjunto de saberes tem sido transmitido pelo professor constituem um projeto inovador de divulgar experiências e propostas que, por conseguinte, poderão ensejar novas práticas. Esses livros, abrigados sob a rubrica Coleção Letras & Ensino, escritos por professores compromissados com o ensino de Língua Portuguesa, trazem em comum a estreita conexão entre a bagagem teórica do profissional e sua prática em sala de aula, em busca de uma mesma razão: a eficácia do ensino de Língua Portuguesa. Foi observando esse princípio que os autores balizaram seus textos no equilíbrio entre o didático e o acadêmico, tendo em vista atingir um maior número de pessoas, sem, no entanto, descuidar-se do rigor científico. O primeiro volume da Coleção Letras & Ensino, consagrado à redação, foi escrito por experientes profissionais na área de produção textual, cuja visão particular dos meandros do texto contribui para que o leitor saia da leitura convicto de que escrever a sua redação, qualquer que seja o modo (ou tipo) de organização textual, é fácil e pode ser prazeroso. Traz também um artigo escrito por uma graduanda em Letras, que apresenta uma visão “do outro lado” do ensino de redação. Acreditamos, por fim, que este livro possa servir também como um instrumento para auxiliar nossos colegas de magistério na árdua tarefa de ensinar a escrever, de ensinar ao outro expor o que sente, o que pensa, o que lhe vai na alma. A tarefa do professor, não resta dúvida, é primordial. Pois é nossa crença de que ao se ensinar a escrever, se ensina também a ser livre. A Coleção Letras & Ensino, idealizada e coordenada pelo professor Sérgio Simka, que também a organiza com o apoio do professor Marcos Júlio, destina-se a professores universitários, do ensino médio e fundamental, estudantes universitários e secundaristas, pós-graduandos, estudiosos e demais interessados no assunto.
A PALAVRA EM PRISMA: ANTOLOGIA VI
(A palavra em prisma: antologia VI. São Paulo: Via Lettera, 2008. 94 p. il.)
Com mais de 10 anos de tradição, o Projeto A Palavra em Prisma, por meio de concurso literário, publicou mais de 200 autores novatos e veteranos. Tudo começou com o Seminário Literatura: A Cultura da Palavra, realizado em 18 e 19 de outubro de 2002, como parte do Projeto A Palavra em Prisma, dentro do Programa de Ação Cultural desenvolvido pela Secretaria de Cultura de Guarulhos e Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas de Guarulhos. O projeto foi idealizado pelo Prof. Valmir de Souza, Prof. César Magalhães Borges, João Canobre, Profª Maria Cláudia Fernandes e Angelo Macedo. Ainda estavam presentes no Seminário: Sérgio Mamberti, repentistas Jucélio Costa e Dedé Laurentino, Prof. Edmir Perroti, Hamilton Faria e Raimundo Gadelha.
A Palavra em Prisma, em sua configuração inicial, segundo César Magalhães Borges, contou com oficinas poéticas (coordenadas por César Magalhães Borges), oficinas de narrativa (coordenadas por José Alaercio Zamuner), Clássicos da Literatura (coordenados por Joseli Magalhães Perezine), Cafés Filosóficos (coordenados por Valmir de Souza) e mostras de cinema (coordenadas por João Canobre).
Nesta edição, a confecção da capa e vários de seus poemas inspiraram diversos artistas plásticos da cidade. O júri foi composto por Emmanuel Gonçalves Guimarães Lisboa, Vivian Tallarico Garcia da Silva, César Magalhães Borges, José Alaércio Zamuner e Bosco Maciel. Os seguintes trabalhos foram premiados:
A grafia da girafa, Valdir Lira
Globo ocular, Valdir Lira
Reciclagem, Valdir Lira
Quem tem teto não precisa de capa, Roberta Villa
De espuma e tecido, Rodrigo Scaliante de Moura
Barquinho a vela, Mauro Martiniano de Oliveira
No tempo das fadas, Maria Aparecida Penha de Souza Carvalho
Amor de alma, Luiza Aparecida Mendo
Natureza morta, José Carlos Santos Peres
Vem: não, José Angelo Potiens
Caçador dos teus olhos, José Angelo Potiens
Nossas vidas secas, Iara Mola*
Clareza súbita da mente, Guilherme Sandi Foganholo
Soneto à existência, Guilherme Sandi Foganholo
Papel de Pão, Gilson Aparecido Cavalcanti
Canário da terra, Eurides Passarello
Gemidos, Cosme Custódio da Silva
Utopia, Francisco Marques de Souza
Amadamoda, André Prosperi
Vinicultura, André Luís Cabral
Constelação Germinante, Vinni Corrêa
Caminhos, João Elias Antunes de Oliveira
Indesejada companhia, Carlos Alberto de Assis Cavalcanti
Sexagenário, Anderson Ferreira
O cheiro mais doce, Camila Angélica Silvestrini Sanches
Iseau de Proie, Darlan Alberto T. A. Padilha
O ser e a chuva, João Elias Antunes de Oliveira
Colheitas, Maria Aparecida S. Coquemala
Juras de amor, Cosme Custódio da Silva
A ponta da mesa da vitória, Danilo Marqui de Queiroz
*Em 2008, “Nossas Vidas Secas” seria musicado e gravado por André Mola no CD “Meu Céu”. A versão contou com a participação de Chambinho do Acordeon (músico que em 2012 interpretou Luiz Gongaza em “Gonzaga – De Pai Pra Filho”), e o vídeo pode ser conferido em https://www.youtube.com/watch?v=A509ZCKCSoo.
Disponível em: <https://apalavraemprisma.wordpress.com/edicoes-anteriores/2008-2/>. Acesso em: jun. 2017.